sexta-feira, 18 de outubro de 2013

DOM HELDER PREMIO POBRE DA PAZ: VERSÃO DITADURA MENSALÃO PRIVATARIA TUCANA POPLULLI$TA?


Paulo Moreira Leite
Diretor da Sucursal da ISTOÉ em Brasília, é autor de "A Outra História do Mensalão". Foi correspondente em Paris e Washington e ocupou postos de direção na VEJA e na Época. Também escreveu "A Mulher que Era o Outro General da Casa".

Lições amargas de um Nobel que não se poder festejar

Por pressões dos EUA, o diplomata brasileiro José Mauricio Bustani foi afastado da Opaq, que ganhou o Nobel

Num país onde tantos cidadãos lamentam a ausência de um Prêmio Nobel na lista de orgulhos nacionais, o diplomata brasileiro José Mauricio Bustani cumpriu um destino mais do que exemplar.
Nenhum brasileiro ficou tão perto de um Nobel como ele.
Em abril de 2002, Bustani foi afastado da direção geral da Opaq, sigla de Organização Mundial pela Proibição de Armas Químicas, por pressão do governo norte-americano. Na semana passada, onze anos e cinco meses depois, a Opaq recebeu o Prêmio Nobel da Paz, uma homenagem indireta a Bustani, dirigente que, a frente da organização, conseguiu lhe dar estatura de organismo internacional relevante.
Mas o Brasil não pode fazer uma festa. Na hora necessária, em 2002, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, o governo brasileiro entregou Bustani a própria sorte.
Eleito e reeleito para direção-geral da Opaq, posto que o colocava no centro de diversos acontecimentos mundiais do período, Bustani trouxe dezenas de países para integrar os quadros da Opaq, situação que permitia a realização de inspeções internacionais para apontar e destruir armas químicas.
Os problemas com os Estados Unidos começaram quando ele insistiu em fazer inspeções naquele país, sempre disposto a verificar arsenais de outras nações, mas sem a mesma disposição para fazer o mesmo em suas fronteiras.
A situação agravou-se quando Bustani se mobilizou pela filiação do Iraque de Sadham Hussein na Opaq. Era uma medida que permitiria dar uma solução pacífica para um impasse que se acumulava depois do 11 de setembro. Se o Iraque possuía armas químicas, como Washington denunciava, seus arsenais poderiam ser localizados e destruídos. Se isso não era verdade, como se demonstrou, seria possível questionar um pretexto cultivado pela Casa Branca para justificar a invasão daquele país, que acabou ocorrendo 13 meses depois da queda de Bustani, numa operação militar que produziu pelo menos 200 000 mortos, gerou um custo de 4 trilhões de dólares e ajudou a colocar a economia mundial num precipício que iria explodir em 2008, do qual não se recuperou até hoje.
Talvez fosse ilusório imaginar que um diplomata poderia, sozinho, impedir uma ação desse vulto. Mohammed Elbaradei, diretor da Agencia Internacional de Energia Nuclear, chegou a denunciar, no Conselho de Segurança da ONU, que os argumentos de que Sadham Hussein possuía “armas de destruição em massa” se apoiavam em documentos forjados e a guerra foi declarada mesmo assim.
Mas havia uma possibilidade de resistência, e foi isso que o Nobel premiou. (O próprio Baradei foi premiado pela mesma razão em 2005).
O esforço de Bustani foi anulado pela pressão direta de Washington, que passou a trabalhar por seu afastamento assim que se verificou que a atuação do diplomada poderia atrapalhar os planos de guerra.
Pressionado pela Casa Branca, o Itamaraty assumiu uma postura submetida. Sequer mobilizou aliados para defender o diplomata contra uma decisão que não era prevista pelos estatutos da entidade. Bustani cumpria seu segundo mandato a frente da Opaq. Nas duas vezes, fora eleito com apoio dos votos dos Estados Unidos.
Numa tentativa de barganhar a destituição, funcionários americanos de segundo escalão chegaram a sugerir que o Brasil assumisse o Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, em substituição à irlandesa Mary Robinson.
O próprio diplomata recusou, conforme explicou, na naquele momento, em entrevista a Eduardo Salgado: “Se tivesse saído quieto quando os americanos mandaram, eu poderia estar num belo posto. Mas não seria uma pessoa feliz.” Ele também disse: “Fui um obstáculo para os americanos porque agi de maneira independente, fazendo com que as regras valessem para todos. Dos Estados Unidos ao Paraguai. Em tese, os americanos aceitam que as regras valem para todos, mas talvez não queiram que seja assim na prática. “
Bustani foi afastado numa decisão de 48 votos a favor da destituição, 6 contra e 43 abstenções. Se não parecia possível garantir a transformação de todos as abstenções em votos a favor da permanência de Bustani, o Itamaraty não assumiu uma postura mais firme diante uma diplomacia imperial que empurrava o mundo para uma guerra com base num pretexto que já poderia ter sido desmascarado naquele momento. “Basta verificar os votos dos países latino-americanos para constatar se houve ou não empenho do governo brasileiro. Quando o próprio governo brasileiro diz que a direção da Opaq não é importante para o Brasil, sinaliza para os outros países que não deseja o apoio deles”, disse a ISTOÉ, em 2002, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães.
Afastado da Opaq, Bustani foi mantido na geladeira profissional do Itamaraty nos meses finais do governo FHC e só voltou a ocupar um posto a altura depois da posse de Luiz Inácio Lula da Silva. Foi nomeado embaixador em Londres e, depois, em Paris.

 

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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

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sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Após a visita do PAPA Francisco JMJ: Enquete EMBRATUR

Publicado por: aquarela2020 | 01/08/2013

O que os peregrinos da JMJ acharam do Brasil?

Pesquisa da Embratur mostra que turistas aprovam aeroportos, sinalização e segurança. Serviços de telefonia e internet estão entre principais reclamações
A Embratur divulgou hoje (1º) dados preliminares da pesquisa de opinião realizada com os estrangeiros que estiveram no Rio de Janeiro para a realização da Jornada Mundial da Juventude. O levantamento comprova que foi massiva a presença de conterrâneos do papa Francisco: mais de 40% dos estrangeiros eram argentinos. Os países que mais enviaram turistas para a JMJ, depois da Argentina, foram Paraguai (9%), Chile (8%), Colômbia (7,6%), Peru (4%), México (3,6%) e Bolívia (3,2%). O maior emissor não-latino-americano é Espanha, com 1,7%, em 8º lugar. É seguida por EUA e Itália, com 1,5%.
Os itens mais bem avaliados pelos estrangeiros que estiveram no Rio de Janeiro foram a sinalização da cidade (79,4% de ótimo e bom) e aeroportos (76,5%), seguidos de segurança pública (73,2%). Já os serviços de telefonia e acesso à internet tiveram a pior avaliação: 30,6% de ruim ou péssimo. O item foi seguido por limpeza pública, com 13,3%.
Os serviços turísticos que receberam maior número de críticas foram o acesso a serviços de câmbio (30,1% de ruim e péssimo) e a oferta de menus em outros idiomas (29,3%). Em relação aos preços, a pior avaliação ficou com os serviços de telefonia e acesso à internet no Brasil: um em cada três turistas o considerou muito caro.
Oito em cada 10 turistas que vieram para a JMJ nunca haviam pisado no país antes. E elogiaram o que viram: 89% de “satisfeito” ou “muito satisfeito”. O que faz com que 90% dos turistas que vieram para a JMJ pretendam voltar ao país. “A pesquisa comprova que os megaeventos vão elevar o turismo internacional do país a um novo patamar”, avalia Flávio Dino, presidente da Embratur. “Com uma massa de novos turistas vindo ao país e tendo ótimas avaliações a respeito de nossos produtos turísticos, naturalmente aumentaremos nossa participação no mercado internacional, gerando maior entrada de divisas para a economia de milhares de cidades, que é o principal fator positivo da economia do turismo”.
Hábitos do viajante que veio à JMJ
Quatro em cada dez estrangeiros que vieram para a JMJ viajaram de ônibus, e 58% deles de avião. No entanto, mais de 85% dos estrangeiros que vieram ao país querem voltar de avião na próxima viagem. Um em cada três turistas estrangeiros ficou em escolas ou ginásios (32,2%). Outros 28% ficaram em casas de amigos ou familiares. E 23% ficaram em paróquias e igrejas. Apenas 8% ficaram em hotéis e 3,6% ficaram em albergues. O principal interesse desse turista era, além de participar da JMJ, conhecer igrejas (74%), monumentos (37%), museus (30%); praias (27%) e exposições (20%).
A maior parte dos estrangeiros que vieram para a JMJ era formada por homens (54%), com ensino superior (70%). Mais da metade dos turistas ficou de 7 a 13 dias no Brasil. Mais de 85% viajaram com amigos e 9% deles, com a família. Menos de 5% deles viajaram sozinho. Metade dos turistas organizou a viagem pela paróquia de sua cidade. Cerca de 22% comprou pacote completo junto a alguma agência de viagem.

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