sábado, 30 de julho de 2011

PORTAL VIVA FAVELA

Viva Favela
O tema da próxima revista multimídia do @vivafavela será
"Moradia". Participe! Matéria selecionada vale R$170,00... http://fb.me/P3uk1co1

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pejulio JULIO LANCELLOTTI:
entre os traficantes e os dependentes químicos a corda quebrou do lado mais fraco.Quem vai ser compulsórimente internado são as vitimas !!

+90% da população comem poucas frutas, legumes e verduras

EcoAgência De Notícias Ambientais
Mais de 90% da população comem poucas frutas, legumes e verduras http://tinyurl.com/3psnzpbhá 26 minutos via Twitter · Curtir (desfazer) · ·
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Como usar os alimentos a favor da saúde: confira dicas
ASSUNTOS: Alimentação
Foto: Flickr Pink Sherbet Photography

O cuidado com a saúde começa no supermercado. Afinal, os alimentos são os principais aliados para uma vida saudável. Entre eles, estão os chamados funcionais. “São os que, além de proverem energia, também nos protegem contra doenças crônico degenerativas”, explica o médico nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).

“Contêm bioativos funcionais, que diminuem os processos oxidativos orgânicos, combatem os radicais livres e proporcionam maior poder de proteção contra as doenças”. Traduzindo: um corpo mais protegido contra doenças, pele e cabelos lindos. “As pessoas já têm informação sobre os alimentos mais e menos saudáveis, mas falta colocar na pratica diária da ingestão alimentar”, diz Durval.

Na sua próxima compra, saiba o que eles podem fazer por você:

Inclua alimentos integrais, peixe, produtos lácteos fermentados, verduras, legumes e muitas frutas na sua alimentação. Escolha preferencialmente as frescas, da estação, que preservam os nutrientes. “Os pigmentos coloridos das frutas têm efeito antioxidante”, diz o médico. Ou seja: isso nos protege contra o envelhecimento celular.

Verduras, legumes e frutas fresquinhos no Pão de Açúcar

Use o azeite de oliva, que é um poderoso antioxidante, rico em vitamina E, e consuma mais oleaginosas, como a castanha-do-pará, rica em selênio. “O grande segredo é a variedade. Escolha alimentos diferentes – amêndoas, avelãs, castanhas; assim, vai se beneficiar de todas as propriedades”, explica a médica nutróloga Tamara Mazaracki.

Alho e cebola são fundamentais: “contêm alicina e quercetina. Têm ação imunoestimulante, antibacteriana, antiviral e antiinflamatória. Reduz o colesterol e triglicerídios”, diz Tamara.

A linhaça é rica em lignina e Omega-3. “Fortalece o sistema imunológico, reduz o colesterol e diminui o risco de doenças cardiovasculares”, explica ela. Aveia, arroz, trigo são ricos em fibras e auxiliam no funcionamento do intestino.

Alimentos integrais e grãos no supermercado

Uva vermelha, brócolis, couve-flor, couve, repolho, rabanete previnem o câncer de próstata. Assim como laranja, limão, tangerina e acerola. “Elas são ricas em bioflavonóides e vitamina C e ainda fortalecem o sistema imunológico”.

Até os condimentos auxiliam na saúde. Salsa e coentro são ricos em vitamina C e auxiliam na eliminação de toxinas. A canela, explica Dra. Tamara, “ajuda a controlar o nível de açúcar no sangue e contribui para melhorar o nosso humor e acuidade mental”.

Confira opções de iogurtes

Não é preciso inventar pratos elaborados. A base da alimentação saudável é composta por carboidratos, proteínas, gorduras, minerais e vitaminas. “O tradicional arroz com feijão, com uma carne e a salada colorida é certamente um prato adequado para todos. Ingerir esses alimentos diariamente trará benefícios totais a nossa saúde”, explica Dr. Durval.

terça-feira, 26 de julho de 2011

RS: BLOGS CATALOGADOS

#BlogProgRS: agregador de blogs gaúchos
Publicado em 25 de julho de 2011 por Tatiane Pires

Agora o blog do BlogProgRS também será um agregador dos blogs gaúchos, reunindo links para os posts de diversos blogs do estado. Já foram cadastrados mais de 50 blogs; entre el@s, blogueir@s que participaram do primeiro #BlogProgRS (27 a 29/maio/11). Também será disponibilizado um formulário para que outr@s blogueir@s possam informar o feed RSS do seu blog e participar do agregador.

O blog do BlogProgRS lê o feed RSS dos blogs cadastrados e exibe o resumo do post (ou o post completo, isso dependerá de como a publicação por RSS estiver configurada no seu blog) e um link para o seu blog. Todos os posts do agregador ficarão arquivados lá sob a categoria “agregador de blogs”.

Confira os blogs já cadastrados
www.profhelder.blogspot.com

UFRGS:Tratamento gratuito a crianças com ansiedade

Bem-estar | 26/07/2011 | 14h09min

Pesquisadores da UFRGS oferecem tratamento gratuito para crianças com ansiedade
Projeto pretende comparar resultados de duas modalidades de tratamento



Crianças com transtornos de ansiedade poderão participar de tratamentos gratuitos oferecidos por um grupo de psiquiatras e psicólogos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) através de um projeto de pesquisa. Os tratamentos são indicatos para crianças com dificuldade ou medo de se afastar dos pais ou figuras de ligação, e também com preocupações ou timidez excessivas.

Pacientes com idades entre 7 e 11 anos serão sorteados para participar de uma das duas alternativas de tratamento propostas. O objetivo, segundo a pesquisadora responsável, Gisele Gus Manfro, é comparar a terapia cognitivo comportamental em grupo adaptada para crianças brasileiras com uma nova modalidade de tratamento, considerada promissora, que utiliza um programa de computador para tratar questões relacionadas ao medo (Tratamento com Modificação do Viés Atencional - TMVA).

A pesquisadora destaca que os transtornos de ansiedade têm início na infância e estão associados a prejuízos significativos ao longo do desenvolvimento, e que crianças com esse quadro muitas vezes ficam privadas de tratamento porque as famílias não têm recursos para pagar.

Para saber mais sobre o projeto e agendar entrevistas, pais e responsáveis podem entrar em contato pelo telefone (51) 3359-8983, das 14h às 17h.

ZERO HORA

ANALFABETO POLÍTICO (BERTOLT BRECHT)

Bertold Brecht

O ANALFABETO POLÍTICO

O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
...Nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe o custo da vida,
O preço do feijão, do peixe, da farinha,
Do aluguel, do sapato e do remédio
Dependem das decisões políticas.


O analfabeto político
É tão burro que se orgulha
E estufa o peito dizendo
Que odeia a política.


Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
Nasce a prostituta, o menor abandonado,
E o pior de todos os bandidos,
Que é o político vigarista,
Pilantra, corrupto e lacaio
Das empresas nacionais e multinacionais.

QUEM FAZ A HISTÓRIA

Quem construiu a Tebas das sete portas?
Nos livros constam os nomes dos reis.
Os reis arrastaram os blocos de pedra?
E a Babilônia tantas vezes destruída
Quem ergueu outras tantas?
Em que casas da Lima radiante de ouro
Moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros
Na noite em que ficou pronta a Muralha da China?
A grande Roma está cheia de arcos do triunfo.
Quem os levantou?
Sobre quem triunfaram os Césares?
A decantada Bizâncio só tinha palácios
Para seus habitantes?
Mesmo na legendária Atlântida,
Na noite em que o mar a engoliu,
Os que se afogavam gritaram por seus escravos.
O jovem Alexandre consquistou a Índia.
Ele sozinho?
César bateu os gauleses,
Não tinha pelo menos um cozinheiro consigo?
Felipe de Espanha chorou quando sua armada naufragou.
Ninguém mais chorou?
Fredrico II venceu a Guerra dos Sete Anos.
Quem venceu além dele?


Uma vitória a cada página.
Quem cozinhava os banquetes da vitória?


Um grande homem a cada dez anos.
Quem pagava as despesas?


Tantos relatos.
Tantas perguntas.


Nada é impossível de mudar

Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar.

Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso.

Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente,
seu pão e seu salário.
E agora não contente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence.

Melhor que roubar um banco, é fundar um.

Bertolt Brecht
(1898-1956)

ANALFABETO POLÍTICO (BERTOLT BRECHT)

Bertold Brecht

O ANALFABETO POLÍTICO

O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
...Nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe o custo da vida,
O preço do feijão, do peixe, da farinha,
Do aluguel, do sapato e do remédio
Dependem das decisões políticas.


O analfabeto político
É tão burro que se orgulha
E estufa o peito dizendo
Que odeia a política.


Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
Nasce a prostituta, o menor abandonado,
E o pior de todos os bandidos,
Que é o político vigarista,
Pilantra, corrupto e lacaio
Das empresas nacionais e multinacionais.

QUEM FAZ A HISTÓRIA

Quem construiu a Tebas das sete portas?
Nos livros constam os nomes dos reis.
Os reis arrastaram os blocos de pedra?
E a Babilônia tantas vezes destruída
Quem ergueu outras tantas?
Em que casas da Lima radiante de ouro
Moravam os construtores?
Para onde foram os pedreiros
Na noite em que ficou pronta a Muralha da China?
A grande Roma está cheia de arcos do triunfo.
Quem os levantou?
Sobre quem triunfaram os Césares?
A decantada Bizâncio só tinha palácios
Para seus habitantes?
Mesmo na legendária Atlântida,
Na noite em que o mar a engoliu,
Os que se afogavam gritaram por seus escravos.
O jovem Alexandre consquistou a Índia.
Ele sozinho?
César bateu os gauleses,
Não tinha pelo menos um cozinheiro consigo?
Felipe de Espanha chorou quando sua armada naufragou.
Ninguém mais chorou?
Fredrico II venceu a Guerra dos Sete Anos.
Quem venceu além dele?


Uma vitória a cada página.
Quem cozinhava os banquetes da vitória?


Um grande homem a cada dez anos.
Quem pagava as despesas?


Tantos relatos.
Tantas perguntas.


Nada é impossível de mudar

Desconfiai do mais trivial, na aparência singelo.
E examinai, sobretudo, o que parece habitual.
Suplicamos expressamente: não aceiteis o que é de hábito como coisa natural, pois em tempo de desordem sangrenta, de confusão organizada, de arbitrariedade consciente, de humanidade desumanizada, nada deve parecer natural, nada deve parecer impossível de mudar.

Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso.

Privatizaram sua vida, seu trabalho, sua hora de amar e seu direito de pensar.
É da empresa privada o seu passo em frente,
seu pão e seu salário.
E agora não contente querem privatizar o conhecimento, a sabedoria, o pensamento, que só à humanidade pertence.

Melhor que roubar um banco, é fundar um.

Bertolt Brecht
(1898-1956)

Cidade das Bicicletas: utopia no Brasil?

Copenhagen - a cidade das bicicletas
www.youtube.com
Vídeo sobre a história da relação dos moradores de Copenhagen com as bicicletas e que mostra como podemos aprender com seu exemplo e aplicá-lo às cidades bra...

Prazer: educação? Breve texto W.Reich

"Fui acusado de ser um utópico, de querer eliminar o desprazer do mundo e defender apenas o prazer. Contudo, tenho declarado claramente que a educação tradicional torna as pessoas incapazes para o prazer encouraçando-as contra o desprazer. Prazer e alegria de viver são inconcebíveis sem luta, experiências dolorosas e embates desagradáveis consigo mesmo. A saúde psíquica não se caracteriza pela teoria do nirvana dos iogues e dos budistas, nem pela hedonismo dos epicuristas, nem pela renúncia monástica; caracteriza-se, isso sim, pela alternância entre a luta desprazerosa e a felicidade, o erro e a verdade, o desvio e a correção da rota, a raiva racional e o amor racional; em suma, estar plenamente vivo em todas as situações da vida. A capacidade de suportar o desprazer e a dor sem se tornar amargurado e sem se refugiar na rigidez, anda de mãos dadas com a capacidade de aceitar a felicidade e dar amor."

Wilhelm Reich

Prazer: educação? Breve texto W.Reich

"Fui acusado de ser um utópico, de querer eliminar o desprazer do mundo e defender apenas o prazer. Contudo, tenho declarado claramente que a educação tradicional torna as pessoas incapazes para o prazer encouraçando-as contra o desprazer. Prazer e alegria de viver são inconcebíveis sem luta, experiências dolorosas e embates desagradáveis consigo mesmo. A saúde psíquica não se caracteriza pela teoria do nirvana dos iogues e dos budistas, nem pela hedonismo dos epicuristas, nem pela renúncia monástica; caracteriza-se, isso sim, pela alternância entre a luta desprazerosa e a felicidade, o erro e a verdade, o desvio e a correção da rota, a raiva racional e o amor racional; em suma, estar plenamente vivo em todas as situações da vida. A capacidade de suportar o desprazer e a dor sem se tornar amargurado e sem se refugiar na rigidez, anda de mãos dadas com a capacidade de aceitar a felicidade e dar amor."

Wilhelm Reich

sexta-feira, 22 de julho de 2011

LEIA:obrigado!

Sou da geração Por favor,Bom Dia,Boa Tarde,Com licença,Até logo,Obrigado,do respeito aos pais e idosos,de pedir permissão,de saudar com sorriso,de amar pessoas pelo que são e não pelo que me dão ou têm p/ me dar.Fui ensinada a tratar as pessoas com educação,carinho,lealdade e honestidade.Se você for dessa geração e gosta de como foi criado,copia e cola no seu mural, blog, parede do quarto da vovó....

DICAS LAZER CULTURAL

filme de Silvio Tendler denuncia uso irreg de agrotóxicos no Brasil."O veneno está na mesa" estréia 25/7 bit.ly/qeBOZ9”

filme de Silvio Tendler denuncia uso irreg de agrotóxicos no Brasil."O veneno está na mesa" estréia 25/7

VerTV: didática leitura crítica multiímdia?www.tv.camara.gov.br/vertv


Ver TV analisa a programação infantil na televisão
13 de julho, às 21h30
08/07/2011 15:36

Bons programas infantis ainda fazem falta na TV brasileira. Por isso, as crianças acabam sendo obrigadas a ver programas que não são feitos especialmente para elas. Esse é o tema desta edição do Ver TV, que tem como convidados a produtora de televisão colombiana, Adelaida Trujillo; o cineasta, vencedor da mostra Prix Jeunesse Ibero Americana, Iberê Carvalho; e a psicóloga infantil Tatiana Jevini.

sábado, 9 de julho de 2011

RS: TEATRO DE HISTÓRIAS e boas estórias(por Júlio Conte/Ator, Diretor...)

Postado por Julio Conte às 09:14 0 comentários
sábado, 9 de julho de 2011
EM BUSCA DE UMA GENEALOGIA
EM BUSCA DE UMA GENEALOGIA

TEATRO GAUCHO NOS ANOS 80

Durante os anos oitenta a vida cultural gaúcha viveu um de seus momentos mais importante. A diáspora gaúcha foi a debandada dos artistas de teatro para o mercado profissional no Rio de Janeiro e em São Paulo no início da década de sessenta. A absoluta falta de estrutura profissional do estado foi a responsável pela partida dos nossos melhores artistas. A resultante é que o movimento teatral passou a se basear quase exclusivamente em remontagens de sucessos ocorridas no eixo. Os espetáculos mal acabados e sem qualidade técnica, eram, de fato, um pastiche do teatro paulista e carioca. O que colocava nosso teatro como uma filial do centro do país. Contra esta espécie de colonialismo interno, uma geração teve que se rebelar e entrar em cena.

A HORDA EM DIREÇÃO À SALGADO

Ao descontamento com o esvaziamento cultural originado pela diáspora gaúcha, veio associar‑se a restruturação da escola de Arte Dramática pela Reforma do Ensino e a censura sistemática. O resultado deixou o teatro gaúcho frente a dois polos. Entre este Portugal e Espanha representado de um lado pelo Grupo Província, arauto da vanguarda estética tendo como principal criador Luis Arthur Nunes ‑ ligado ao Departamento de Arte Dramática da UFRGS ‑ e por outro lado, o Teatro de Arena, reduto do teatro político comandado por Jairo de Andrade, se desenvolveu o enredo da história desses anos. Entre estes dois polos, surgiu um terceiro, nem da escola nem do Arena, mas que juntos acenderam o desejo de fazer teatro da geração 80.

A insatisfação frente a um país sob um regime autoritário e uma faculdade mutilada em seu melhores elementos, fez emergir nos alunos de vários cursos ‑ Medicina, Direito, Engenharia, Arquitetura ‑ um desejo de fazer teatro e interferir na pobre vida cultural porto-alegrense. O teatro parecia ser o lugar adequado para enfrentar as limitações do pensamento imposto pelo momento político e buscar, através do exercício teatral, a libertação ideológica e corporal. A horda de alunos classe média insatisfeitos, acalentando, mesmo sem saber, o sonho secreto do profissionalismo, subiu a Av. Salgado Filho em direção ao número trezentos e trinta e buscou um canal expressivo nas pequenas e mofadas salas do DAD, Departamento de Arte Dramática.

DO DAD AO CAD

O DAD era a modernização, via Reforma do Ensino, do antigo Centro de Arte Dramática, CAD, até então ligado a faculdade de Filosofia. Havia sido fundado por Rugero Jacobi, um dos grandes diretores italinos importados pelo TBC de São Paulo. O CAD, reduto cultural do final da década de cinquenta foi, durante os anos de ditadura, completamente dizimado por uma série de expurgos, inclusive do filósofo Gerd Bornhein. A censura ideológica vigente desde o golpe militar de sessenta e quatro e exacerbada com o AI‑5 acabou por tirar da faculdade as melhores cabeças. Mas um grupo de alunos de teatro resistiu, recusando‑se a fechar a escola acéfala e terminaram o ano cumprindo o currículo dando aula uns para os outros. Desta turma de alunos se formou o Grupo Província: Luis Arthur Nunes, Graça Nunes, Suzana Saldanha, Guto Pereira, contando ainda com o acréscimo permanente de Arines e Isabel Ibias e eventual de Carlos Carvalho e Ivo Bender.

A Escola permaneceu, apesar de relegada a terceiro ou quarto plano na hierarquia universitária, como um espaço de resistência e liberdade estética ao qual vieram se juntar Irene Brietske, que começou a lecionar teatro depois de estudar na América. Luis Paulo Vasconcelos veio do Rio de Janeiro e foi diretor do Instituto por alguns difíceis anos. E ainda seguiu tendo a presença de Maria Helena Lopes, sobrevivente dos expurgos.

Luis Arthur Nunes foi complementar a formação no EUA e anos depois voltou para Porto Alegre. Encenou vários espetáculos de vanguarda ‑ "DeColagem", "Sarau da 9 às 11", e "Love Love Love", provavelmente o primeiro grande sucesso de público do teatro gaúcho. Ao criar seus espetáculos a partir de roteiros próprios, Luis Arthur foi o primeiro a se

rebelar contra a ditadura da remontagem. Dessa forma inverteu o processo de colonização cultural e foi um tipo de pai simbólico da criação coletiva a partir de roteiro. Seguiu fiel a uma linha de esperimentação estética sempre ligado as vanguaradas mundiais.

Suzana Saldanha, estrela do Província, seguiu dando aulas até se transferir para o Rio de Janeiro onde trabalha como atriz, professora e diretora de atores.

Graça Nunes continua dando aula na escola. Arines e Isabel Ibias se dividem entre o magistério e a televisão. Guto Pereira teve uma carreira brilhante como ator e Carlos Carvalho com sua dramaturgia engajada influenciou uma geração de escritores. Ambos vieram a falacer no auge do processo criador.

Todos eles marcados, sem dúvida, por aqueles anos que teimosamente mantiveram aberta a escola. Insistiram e dessa maneira criaram e foram eles mesmos criados por ela. E para a história.

Da escola surgiram ainda alguns grupos, Teatro Novo, direção de Irene Britske, encenou o "O Casamento do Pequeno Burguês", de Bertold Brecht com alunos da escola e arrebatou o público e a crítica. Logo depois criou "Frank Frankestein" um espetáculo magnífico e segue como uma das mais competentes diretoras do teatro gaúcho.

Maria Helena Lopes, a partir de alunos, criou o Grupo Tear que tiveram as suas grandes encenações em "Os Reis Vagabundos", "Crônica da Cidade Pequena".

ARENA DE LUTA

O Teatro de Arena, no polo oposto, foi criado pelo ator e diretor Jairo de Andrade aos moldes do Teatro de Arena de São Paulo. Teatro engajado, durante muitos anos foi um palco de resistência política. Depois do fechamento por problemas financeiros, reabriu com a grande montagem do diretor espanhol José Luis Gomez, "Mockimpot". A verdade é que apesar do sucesso nacional de "Mockimpot", o Teatro de Arena ainda passava, no final dos anos 70, por uma crise financeira e tentava sobreviver criando a Sala Qorpo Santo. Era um incentivo ao teatro amador, ao mesmo tempo que reabria negociações com o Serviço Nacional de Teatro, o extinto SNT, para recebimento de verbas que possiblitariam a subsistência.

DO QORPO SANTO AO SCHOLL'S OUT

Asfixiado pelo economia sem subsidio, o Tetro de Arena deixava a cena gaúcha. Antes de apagar o refletor, porém, organizou um pequeno grupo amador, e transformou um depósito num teatro, criando a Sala Qorpo Santo. O projeto amador na Qorpo Santo se desenvolveu com um teste. Muitos dos futuros artistas de teatro de Porto Alegre compareceram. Feita a seleção foram encenadas três peças: "Um Edifício Chamado 200", "O Homem que Enganou o Diabo" e "Eles Não Usam Black‑tie". Para dirigir estes jovens atores foi requisitado o trabalho de diretores recém-saídos da escola: Carlos Cunha, Guto Hernadez e João Pedro Gil. A eles veio se reunir Luciano Alabarse criando o grupo Açores. Eles montaram um espetáculo que foi símbolo do momento: "A Lata de Lixo da História". Uma encenação irreverente, ousada, escrachada que atraiu o público jovem, sedento de um teatro que longe dos clichês e fórmulas prontas do teatrão, buscava uma linguagem nova para um público novo. "A Lata de Lixo" revelou Pedro Santos, Marco Sório, Marta Biavaschi, Angel Palomero que num racha do grupo Açores formaram o Grupo Vende‑se Sonhos.

Seguindo nessa genealogia dramática, sob a criatividade de Pedro Santos, fizeram um texto chamado "Scholl's Out" e a montagem é um verdadeiro divisor de águas. Tratava‑se de uma criação coletiva mesclado com altas doses de teatro improvisacional. Criaram o Teatro de Identificação onde, após uma longa estiagem havia na cena gaúcha espetáculo, texto, atores falando a língua de Porto Alegre. O texto, em especial, se firmou pela empatia e vitalidade. A encenação que mudou a história tinha a cara de Porto Alegre. O sucesso de crítica e o estouro de público marcou o Grupo Vende‑se Sonhos, neste momento já com Márcia do Canto e Xala Filipi complementado, com brilho, o elenco.

O Grupo Vende‑se Sonhos ainda participou do movimento do cinema gaúcho que revelou Nelso Nadotti, Giba Assis Brasil e Carlos Gerbase assim com teve participação no elenco do filme "Deu Prá Ti Anos 70" ‑ que marcou a carreira de Nei Lisboa.

O grupo que encenou ainda "Trena‑flor" e "Das Duas Uma" influenciou toda uma geração. A importância do Vende‑se Sonhos e de "School's Out" é imensa, porque fez crer que era possível fazer teatro em Porto Alegre, não nos moldes de filial mas de inventar um teatro próprio, com dramaturgia específica, atores competentes e um público cativo e preocupado em buscar um local para pensar a sua vida.

Da flor destes sonhos coletivos viriam surgir do Grupo Do Jeito que Dá e Balaio de Gatos. Mas antes Porto Alegre recebeu uma visita que entrou sem pedir licença, tomou conta da casa, mudou os móveis de lugar, acendeu as luzes e rugiu no centro da salar: "Trate‑me Leão" do Grupo Asdrubal Trouxe o Trombone.

O VENDAVAL ASDRUBAL

Assim como o teatro nacional, o gaúcho também foi agitado pelo vendaval chamado Asdrubal Trouxe o Trombone. Estiveram em Porto Alegre num momento em que se buscava novos ares e ministraram um curso antológico. Com Regina Casé e Luis Fernando Guimarães, Evandro Mesquita, Patrícia Travassos, dirigidos por Hamilton Vaz encontram nas cabeças efervescentes da horda, um campo fértil para suas ideias. Os exercícios propostos pelo grupo mexeram com a estrutura pensante. No lugar da técnica a emoção, no lugar do alheio o pessoal, no lugar da generalidade o específico, no lugar o universo a aldeia. Estas ideias mostravam a necessidade e o desejo de que a experiência pessoal fizesse parte do processo e do resultado estético. Como se, naqueles anos, o lugar certo para metabolizar a desestruturação ‑ já vigente do país ‑ tivesse no teatro sua enzima mais ativa. Uma espécie de tropismo imantou os jovens atores, diretores e autores gaúchos. O curso do Asdrubal fez com que se pensasse teatro para além dos clássicos e buscasse na empatia popular a emoção dramática. A forma para que tudo isso ocorresse era uma só: a criação coletiva.

CRIAÇÃO COLETIVA: O FASCÍNIO CONTRA O FASCISMO

A repressão política e o autoritarismo de Estado levou o país a uma pulverização do pensamento. A Reforma do Ensino acabou com as turmas nas Faculdades. O cerceamento da liberdade de organização dificultou os encontros, esfacelou os sindicatos. A arma possível para o enfrentamento desta desagregação social foi a criação coletiva. A participação equalitária de atores, diretores e autores no sistema financeiro cooperativado. A democratização das relações criativas pela supressão do poder absoluto do autor sobre o diretor e deste sobre o ator, se completava com a ascensão do teatro improvisacional no lugar do texto pronto. Enfim, a formação de grupos de teatro foi um exercício democrático, uma espécie de pré-estreia mental da abertura política, e teve o efeito prático de uma contrarreforma. Além disso, a vivência grupal era também um filho temporão do movimento hippie, um Woodstock atrasado que mantinha sua dose de fascínio.

O estilo debochado e informal do grupo carioca, Asdrubal Trouxe o Trombone, abriu as portas para o que estava latente. As idéias de criação coletiva solidificaram o Grupo Vende‑se Sonhos e iniciou a Cia Tragicômica Balaio de Gatos a partir dos participantes do curso.

BALAIO DE GATOS

Mas se por um lado o Vende‑se Sonhos se manteve fiel ao Asdrubal em forma e conteúdo, o Balaio de Gatos aproveitou a deixa para radicalizar. A vida não era apenas a matéria prima da qual se alimentava o teatro, mas o teatro, num estilo artaudiano, invadia as atitudes diárias, numa performance constante. A linguagem performática transpunha as portas do teatro e ganhava as ruas, abolindo a divisão palco/plateia. O texto curto, fragmentado, a citação de outras obras ‑ de desenhos animados até os clássicos ‑ a multiplicidade de estilos narrativos antecipava o pós‑moderno. O grupo apostava na estética e fugia do formalismo panfletário criando assim uma linguagem própria que depois de ser muito criticada, acabou sendo absorvida, em parte, por vários outros grupos. Desenvolveu a união entre a dança e o teatro, entre o movimento, o gesto e a palavra. Criou a "geometria" que consistia em executar gestos selecionados, repetidos, de caráter estético e desconectados da palavra. Notem bem que estávamos aí no início dos oitenta. Gerald Thomas não tinha chegado ao Brasil, e provavelmente, naquela hora, aguardava ansioso num hotelzinho de Paris por um telefonema de Samuel Becket, como de fato aconteceu.

A trilogia formada por "Abutres da Rebentação", "No Vale dos Pimentões" e a "A Bela e a Fera" representaram o melhor do processo criativo do Balaio. Mas só no final do grupo, no início dos 90, veio o reconhecimeto, um tanto tardio, quando Patsy Cecato, Renato Campão, Lila Vieira e Jaime Ratinecas encenaram "Perucas em Desfile".

O Balaio de Gatos como o 'enfant terrible' do teatro gaúcho arranhava a face da burguesia com suas garras felinas e paradoxalmente sonhava como estrelato.

DO JEITO QUE DEU

Por outro lado o Grupo Do Jeito Que Dá corria por fora. Surgido dentro do DAD com um trabalho despretensioso de Júlio Conte, "Não Pensa Muito Que Dói", devorou todos o principais prêmios daquele ano. A encenação fazia uma crítica da vida universitária e lançava um olhar amargo e lancinante sobre o fazer teatral no sul do Brasil. A premiação solidificou o grupo e no ano seguinte estouraram com o fenômeno "Bailei na Curva". Traçando a trajetória de uma geração que cresceu sob o silêncio do golpe militar, Bailei foi a voz rompendo a emoção. Aprofundou o tema da identificação, mesclou a sátira com o engajamento, a comédia com o drama, a gargalhada com a lágrima. Manteve a característica básica da improvisação, mas propôs uma estrutura dramática mais complexa, buscou à articulação do quotidiano com uma dramaturgia competente. "Bailei na Curva" foi de certa forma o clímax de um processo grupal, pois sintetizava os acertos formais de um geração através da criação coletiva e acrescentava à jovialidade da encenação a maturidade temática com um olhar crítico e emocionante sobre os anos da ditadura. Um misto de denúncia e descarga, o "Bailei" mostrava, ao mesmo tempo a criatura monstruosa de um sistema perveso e, de forma paradoxal, o criador sobrevivendo numa insistente esperança. A história não oficial do país tendo como narradores sete crianças, foi uma catarse coletiva. O maior público da história do teatro gaúcho de todos os tempos. Atingiu várias capitais, percorreu a maioria das cidades do interior do Rio Grande do Sul. Talvez tenha sido texto mais encenado no Brasil – quase uma montagem por estado ‑ nos anos que se sucederam. Foi montado no Rio de Janeiro, também dirigido por Júlio Conte, e recebeu o Troféu Melhores de 86, Prêmio Inacem‑Ministério da Cultura. O processo se invertia: estava chovendo para cima.

O Grupo Do Jeito Que Dá fugiu do semi‑profissionalismo vigente e buscou uma produtora de força nacional. A Opus Promoções, na figura de Geraldo Lopes encarnou o produtor sensato e sensível. O condutor seguro levou o produto até parâmetros de profissionalismo não alcançados até então.

O VELHO SONHO

A participação da Opus no cenário teatral constituiu o produtor e, com isso, configurou um mercado. O produtor competente e confiável, o produto desejado e um público ávido de um lugar para pensar coletivamente, fizeram, talvez, o momento mais intenso da vida teatral gaúcha dos últimos anos. Seguindo a trilha de "Bailei na Curva", a associação com a Opus proporcionou outro grande sucesso que foi "A Verdadeira História de Édipo Rei". Uma comédia debochada satirizava o mito do Édipo sob a luz da psicanálise. Um grupo de atores experientes, Gregos e Troianos, e uma direção brilhante de Oscar Simch, juntamente com a produção do Geraldo Lopes mantiveram o esquema profissional em andamento. "Passagem Para Java" de Élcio Rossini, participante bissexto do Balaio, veio completar a tríade de sucesso e a concretizar ‑ o que naquele momento parecia eterno ‑ o profissionalismo no teatro gaúcho.

DIVERSIDADE ESTÉTICA

Nestes últimos anos o teatro se caracterizou pela diversidade. O fim dos grupos sacramentaram o fim das criações coletivas ao mesmo tempo que marcaram a ascensão do diretor. Este assumiu em parte o papel do autor, escrevendo o texto ou roteiro. A ausência de produtores de ofício fez com que os diretores também tivessem que ocupar o lugar de produtor. Nesta tendência vários diretores, além dos já citados, firmaram seu trabalho. Patsy Cecato, depois do Balaio de Gatos dirigiu o sucesso "Escondida na Calcinha" e fez do show "Viva a Gorda" um fenômeno de massa. Confirmou seu pulso de diretora e demonstrou seu talento para a linha de entretenimento. Camilo de Lélis, um camaleão formal, tem no imaginário popular sua fonte de criação mais rica. "O Ferreiro e a Morte" e "Mácario, o Afortunado" marcaram um diretor criativo, com uma escrita própria, em busca de um teatro popular. Humberto Vieira que dirigiu "Viagem Ao Centro da Terra" e "Memory Motel", se impôs por uma teatro moderno de encenações bem acabadas. Miriam Amaral respresenta tendências ligadas as correntes alemãs, desenvolveu a estética pós‑moderna no nosso meio: "Hamlet Machine" e "Ana Stein Compra Uma Calça E Vai Jantar Comigo". Nestor Monastério, diretor argentino radicado, teve grande sucesso com "Bella Ciao", vem mantendo um grupo e um trabalho regular e competente.

NOVA DIÀSPORA

Ninguém podia imaginar o que estava ocorrendo quando a horda abandonou as faculdades regulares e buscou o teatro. Ninguém podia imaginar que o teatro estava sendo o canal preferido para a geração porto‑alegrense adquirir sua voz e sua vez. Não podemos duvidar, foram alguns dos anos mais criativos do teatro gaúcho. Mas o esgotamento estético das formas desenvolvidas naqueles anos ‑ em especial da criação coletiva ‑ era evidente e previsível. A forma e o conteúdo não se sustentavam mais e pediam um revisão. Não era mais possível imaginar o teatro sem um texto bem estruturado, nem uma dramaturgia sem personagens complexos. Se não se pode viver só com os clássicos, também não se pode viver sem eles.

Ao apogeu, na metade da década de oitenta, seguiu‑se uma série de pequenas falências. O teatro, como todos os movimentos artísticos, não iria ficar imune ao tempo. As mesma condições que levaram os atores da década de sessenta ‑ Paulo José, Walmor Chagas, Lilian Lemmertz, Paulo César Pereio ‑ para o Rio‑São Paulo voltaram a se impor. A desorganização estrutural dos teatros do município e do estado, a ausência de um projeto cultural ‑ que prevalce ainda hoje ‑ aliado uma burocracia política e patrulhamento estético, uma atuação confusa do sindicato, além, é claro, da falta crônica de casas de espetáculos, levou os homens e mulheres de teatro que se forjaram nestes anos, a uma nova diáspora. Não tão violenta, uma vez que por aqui, muitos ainda permanecem, mas igualmente danosa. O que mostra o quanto é difícil aprender com nossos erros e que a compulsão à repetição é uma lâmina mortal a nos cortar a alma. Se a arte é o pão do espírito, continuamos a ser uma sociedade em busca de uma solução para nossa fome endêmica.
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Chomsky e a mídia?Guerra ao Narcotráfico invento para limitar Liberdades?

La guerra antinarco es un invento para limitar las libertades: Noam Chomsky
8 Julio 2011 2 Comentarios

David Brooks
Periódico La Jornada

Noam Chomsky afirma que la guerra contra las drogas fue inventada para suprimir tendencias democráticas en Estados Unidos y empleada para justificar las intervenciones y control de amenazas al poder imperial en el extranjero.

En entrevistas y escritos a lo largo de los años recientes, el intelectual disidente más destacado de Estados Unidos ha reiterado que esa guerra siempre ha tenido otros objetivos, distintos a los oficialmente pronunciados.

Afirma que mantiene la misma óptica sobre el tema que ofreció en entrevista a La Jornada en la ciudad de México, durante el festejo del 25 aniversario de este periódico, cuando afirmó:

“La guerra contra la droga, que desgarra a varios países de América Latina, entre los que se encuentra México, tiene viejos antecedentes. Revitalizada por Nixon, fue un esfuerzo por superar los efectos de la guerra de Vietnam en Estados Unidos.

“La guerra (de Vietnam) fue un factor que llevó a una importante revolución cultural en los 60, la cual civilizó al país: derechos de la mujer, derechos civiles, o sea, democratizó el territorio, aterrorizando a las elites. La última cosa que deseaban era la democracia, los derechos de la población, etcétera, así que lanzaron una enorme contraofensiva. Parte de ella fue la guerra contra las drogas.

“Ésta fue diseñada para trasladar la concepción de la guerra de Vietnam, de lo que nosotros les estábamos haciendo a los vietnamitas, a lo que ellos nos estaban haciendo a nosotros. El gran tema a finales de los 60 en los medios, incluso los liberales, fue que la guerra de Vietnam fue una guerra contra Estados Unidos. Los vietnamitas estaban destruyendo a nuestro país con drogas. Fue un mito fabricado por los medios en las películas y la prensa. Se inventó la historia de un ejército lleno de soldados adictos a las drogas que al regresar se convertirían en delincuentes y aterrorizarían a nuestras ciudades. Sí, había uso de drogas entre los militares, pero no era muy diferente al que existía en otros sectores de la sociedad. Fue un mito fabricado. De eso se trataba la guerra contra las drogas. Así se cambió la concepción de la guerra de Vietnam a una en la que nosotros éramos las víctimas.

“Eso encajó muy bien con las campañas en favor de la ley y el orden. Se decía que nuestras ciudades se desgarraban por el movimiento antibélico y los rebeldes culturales, y que por eso teníamos que imponer la ley y el orden. Allí cabía la guerra contra la droga.

“Reagan la amplió de manera significativa. En los primeros años de su administración se intensificó la campaña, acusando a los comunistas de promover el consumo de drogas.

“A principios de los 80… fue cuando la tasa de encarcelamiento se incrementó de manera significativa, en gran parte con presos negros. Ahora el número de prisioneros per cápita es el más alto en el mundo. Sin embargo, la tasa de criminalidad es casi igual que en otros países. Es un control sobre parte de la población. Es un asunto de clase.

La guerra contra las drogas, como otras políticas, promovidas tanto por liberales como por conservadores, es un intento por controlar la democratización de fuerzas sociales, concluyó.

Chomsky abundó sobre estos puntos en su ponencia en la UNAM, donde agregó más sobre las dimensiones internacionales de la guerra antinarco de Estados Unidos. Afirmó que al intervenir para controlar políticamente ciertas regiones del mundo, incluyendo América Latina, “el pretexto es la ‘guerra contra las drogas’, pero es difícil tomar eso muy en serio, aun si aceptáramos la extraordinaria suposición de que Estados Unidos tiene derecho a encabezar una ‘guerra’ en tierras extranjeras.

“Los estudios llevados a cabo por el gobierno estadunidense, y otras investigaciones, han mostrado que la forma más efectiva y menos costosa de controlar el uso de drogas es la prevención, el tratamiento y la educación. Han mostrado además que los métodos más costosos y menos eficaces son las operaciones fuera del propio país, tales como las fumigaciones y la persecución violenta. El hecho de que se privilegien consistentemente los métodos menos eficaces y más costosos sobre los mejores es suficiente para mostrarnos que los objetivos de la ‘guerra contra las drogas’ no son los que se anuncian.

“Para determinar los objetivos reales, podemos adoptar el principio jurídico de que las consecuencias previsibles constituyen prueba de la intención. Y las consecuencias no son oscuras: subyace en los programas una contrainsurgencia en el extranjero y una forma de ‘limpieza social’ en lo interno, enviando enormes números de personas ’superfluas’, casi todas hombres negros, a las penitenciarías, fenómeno que condujo ya a la tasa de encarcelamiento más alta del mundo, por mucho, desde que se iniciaron los programas, hace 40 años”.

En sus ensayos, por ejemplo en su libro Hopes and prospects (Esperanzas y realidades), Chomsky escribió que sería imposible pensar que Estados Unidos aceptaría cualquier intromisión de otro país u organización internacional para controlar el consumo y producción de estupefacientes en su propio territorio. La idea de que extranjeros deben interferir con la producción y distribución de sustancias letales (en Estados Unidos) es plenamente impensable. El hecho de que la justificación para los programas antinarcóticos en el extranjero es aceptado como plausible, hasta considerado como algo que vale la pena discutir, es otra ilustración de las profundas raíces de la mentalidad imperial en la cultura occidental.

Ecos da guerra predatória capitalista?

http://www.rebelion.org/noticias/ecologia_social/2011/7/ecol

Ecologia y economía

Antoni Martínez Taberner
Rebelión
El presente artículo es un resumen del texto aparecido en la revista Lluc, 875 de 2011 titulado "Decreixement amigable"



Actualmente para una parte del pensamiento político y económico actual, la situación y el modelo debe ser la de un poder financiero muy libre y poderoso que decide sobre una economía del trabajo, que es la productiva o real, y que mantiene una sociedad sometida a una producción y un consumo continuado, depredador del medio ambiente. Evidentemente el sistema tiene un límite, destruir la Naturaleza y destruir el trabajo no parece demasiado inteligente, y es lo que está pasando.

La farsa de la sostenibilidad

Durante un cierto tiempo se ha predicado una visión de los conjuntos económico, social y ambiental con la representación de un espacio de intersección entre ellos que sería ambientalmente satisfactorio, socialmente equitativo y económicamente viable, en vez de aceptar que la economía es un subconjunto creado para la sociedad y ésta a su vez un subconjunto de la ecoesfera. Evidentemente el planteamiento sostenibilista es incorrecto. Susan George, Naredo, Daly, Norgaard, entre otros ya nos han avisado hace tiempo del juego propagandístico de la sostenibilidad. Naredo recuerda que los problemas ambientales están sujetos a las finanzas mundiales que imponen un desequilibrio manifiesto entre las zonas donadoras de recursos y las zonas receptoras o de capitalización; la felicidad de unos es la infelicidad de otros. Tampoco podemos obviar la potencia del dinero virtual, tanto bancario como financiero, para conducir las dictaduras y extorsionar las democracias hacia los intereses accionariales, cada vez más alejados de la economía real, la sociedad y el medio ambiente. Este es el problema y querer avanzar hacia un mundo social y ecológicamente más satisfactorio sin modificar las reglas del juego, evidentemente, resulta una ingenuidad.

El extorsionador global

Mientras la única fórmula aceptada por la economía sea un mínimo de un crecimiento de un 3% del PIB, para evitar el paro, que es una variable cada vez más independiente del PIB, y por otro lado un continuado crecimiento de cotizaciones a la seguridad social, para poder pagar las jubilaciones, nos mantendremos dentro del paradigma del crecimiento continuado y la estúpida incomprensión de las funciones exponenciales. Lo cierto es que hay algo más, y es que este crecimiento es lo único que permite la confianza de crear riqueza virtual, permite la especulación o usura, el casino global, que el dinero de los vagos haga dinero y que la deuda trabaje como extorsionador global.

En ecología llamamos mutualismo, comensalismo i parasitismo a diferentes relaciones que se establecen entre organismos: el mutualismo hace referencia a un estado en el que se benefician ambas partes, comensalismo cuando una parte sale beneficiada y la otra no sale perjudicada i parasitismo cuando una parte sale beneficiada y la otra perjudicada.

Pongamos el ejemplo en clave financiera, Una persona física, que también es un contribuyente, puede solicitar un crédito a un banco, el banco puede prestar el crédito a un interés razonable y estable, por tanto ambos pueden salir mutualísticamente beneficiados.

De la misma manera el banco puede solicitar crédito al Estado y el Estado puede ceder el crédito al banco; el Estado no es un negocio, por tanto no tiene porque salir beneficiado, entramos en una situación de comensalismo entre el banco y el Estado (Fondo de restauración ordenada del sector bancario). La diferencia entre el interés que marca el banco a la persona física del ejemplo y el interés que pide el Estado al banco no son necesariamente el mismo, el banco, por supuesto, no sale perdiendo.

El Estado puede a su vez solicitar un crédito a otros bancos, a inversores o a otros Estados, que por supuesto no son mutualistas y no piensan salir perdiendo, por tanto el interés será elevado. El banco que ha recibido los favores del mutualismo pasa a ser un parasito del Estado, ¿y quien es el Estado?, el Estado es el contribuyente, o sea, la persona física que paga un crédito al banco, con unos intereses superiores a los que el banco paga a su Estado y que verá como crecen sus impuestos y como bajan los servicios del Estado para que este pueda pagar su deuda.

Si el Estado considera conveniente inyectar liquidez al sistema, se la puede inyectar al contribuyente, si lo hace a favor de la economía financiera lo único que biológicamente conseguirá será demostrar su ignorancia y/o nivel de corrupción y mantener al parásito,.

El decrecimiento

Actualmente, las evidencias de la desaceleración son cada vez más claras y vienen marcadas por el agotamiento anabólico de los recursos y el ahogamiento de los sumideros donde va a parar el catabolismo residual.

Dentro de la parte anabólica del sistema económico, que corresponde al consumo de recursos naturales, hay aspectos preocupantes como son el cenit del petróleo y del gas, aceptados por las propias compañías extractoras y con una tasa de retorno energético cada vez más baja. También el cenit del uranio y del carbón, que están un poco más lejanos, son aspectos a considerar (http://congresopicodepetroleo.unedbarbastro.es/). Por lo tanto las fuentes energéticas fósiles son un verdadero problema que ya hace años que provoca guerras por su control. No menos preocupantes son los recursos minerales, hierro, cobre, coltán, aluminio, etc.

Finalmente entre los elementos materiales, la apropiación humana de la producción primaria alcanza un 40% en las sociedades desarrolladas, por tanto, como no vamos a perder biodiversidad? y como no vamos a ver zonas de desertización y las grandes pesquerías exhaustas y los robos de los barcos-factoría? Y todo ello con una tasa de retorno energético muy inferior a la unidad, y mucho más inferior a la observada para Podolinski en 1880, quiero decir que, incluso olvidándonos del transporte, gastamos mucha más energía en los cultivos, las granjas y las piscifactorías que llenarán los hipermercados occidentales que la energía obtenida de sus productos. No es extraño que a un lado del mundo haya más muertos de hambre que nunca y al otro lado intoxicaciones continuadas por una alimentación mucho más industrial que agrícola.

En los indicadores catabólicos, un incremento de CO2 de 2 ppm anuales y otros gases de efecto invernadero son el resultado, y las consecuencias de ello: incertidumbre climática y disipación catastrófica de la energía retenida, acidificación marina, anoxia, deshielo de permafrost, dilatación del volumen del agua oceánica, alteración de la circulación termohalina, etc. La proliferación de cementerios y territorios nucleares, regulados o no. Grandes vertederos, tanto terrestres como marinos y incineradoras que liberan gases tóxicos porque hemos puesto en el mercado elementos recalcitrantes. Aguas residuales, siempre en aumento, acuíferos y zonas devastadas por la contaminación, la desregulación territorial y urbanística, la esterilización y desertización, los paisajes desvanecidos y tantas otras cosas.

El tercer elemento para considerar es un incremento demográfico mundial que según las estimaciones seguirá creciendo y debemos recordar que durante el siglo XX la población se multiplicó por 4.

El modelo económico fundamentado en un crecimiento fertilizado por el consumo funcionó, al menos en Occidente, mientras los recursos naturales fueron abundantes y baratos y el transporte se mantuvo mimado por las políticas sociales. Hasta el añorado Sandro Pertini tuvo que exclamar que “gobernar no es hacer carreteras”. Dentro de este modelo la ciencia y la tecnología avanzaron significativamente favoreciendo el sistema, aunque empezaron a observarse disfunciones sobre el empleo, que se redujo gracias a la tecnología y debido a la bajada de la capacidad adquisitiva de la sociedad. El bombeo económico de la banca continuó fluyendo gracias al crédito, primero de las tarjetas luego con las hipotecas y hasta el 2008.

Perder la certeza de que la ciencia y la técnica aportan más beneficios que perjuicios es un desconsuelo. Lo que es seguro es que la ciencia no debe continuar apuntalando un sistema del todo injusto y sin ningún tipo de conducción inteligente. No hay nada detrás de las corbatas y sobre los tacones de Bildelberg et al. que no se relacione con el egoísmo más primigenio.

La formula que relaciona economía real y ecología

La economía real, motorizada al ritmo de la producción primaria y de las energías alternativas socializadas y entregadas a los pequeños comerciantes, se puede entender con la ecología, no así la economía especulativa y virtual, que biológicamente no representa nada más que un parasitismo convencional, ni tampoco la economía basada en la energía atómica, finalmente sin ninguna aseguradora privada que la asuma y con una externalidad esterilizante para las futuras generaciones.
G. Roegen expone una sencilla expresión en la que S representa el stock de recursos existentes y la iguala a una tasa de consumo que llama r y a un tiempo t que se corresponde con el período de agotamiento de estos recursos, el tiempo de persistencia del sistema . Para dar persistencia al sistema se debe conseguir que el consumo del stock S se haga a la velocidad de renovación de los recursos renovables y a la velocidad del reciclaje de los recursos reciclables, mientras los recalcitrantes y no reciclables se van abandonando. Por otra parte r, la tasa de consumo, depende de la disminución o estabilización demográfica y la bajada con la igualación del consumo per cápita. De esta manera podemos mantener t elevado, o sea, dar sostenibilidad al sistema.

La formula slow, el piano piano el "poco a poco y bien", es el camino. No estamos diseñados para hacer muchas cosas y rápidamente. Aunque no debemos ser ingenuos, la propaganda, el crédito y la obsolescencia programada tienen una fuerza esclavizante inimaginable, por lo tanto sin un cambio de valores éticos y estéticos continuaremos con una vida intrascendente dedicada a producir y consumir una mayoría de cosas innecesarias en el mejor de los casos y a disfrutar justo lo necesario de un ocio alienante y bien mercantilizado.

La mano invisible del medio ambiente

Obviar el medio ambiente y su lógica conduce a dejar que la Naturaleza imponga finalmente sus factores de corrección. Hasta ahora la regulación demográfica mundial se ha ejecutado por guerras o violencias y pandemias. Las guerras aparecen para controlar recursos y las pandemias por concentración humana, ambos factores nos atan al estado animal. La pandemia del hambre y el mapa de la violencia nos demuestran cada día que el sistema actual es una animalada.

Para la ecología, un proceso de transición de un ecosistema joven, en crecimiento, a un estado estacionario maduro, donde la producción se iguala al reciclaje y el ritmo a la fotosíntesis y a las energías alternativas, mientras comienza a aumentar la información útil, es similar al reto socioeconómico actual, y como en el proceso de paso de la prepubertad a la madurez, el recorrido puede pasar por fases desgarbadas. Reencontrar la medida, el ritmo y la proporción a través del decrecimiento amigable, encarcelar a los usureros y a la ingeniería financiera i imponer la fiscalidad global progresiva i digna nos permitirá abrir un espacio de belleza y de futuro en paz, donde poder recuperar los valores que nos elevan como personas, fuera de eso tenemos una temporada larga por delante con una geografía de los recursos que quedan y que coincide con el mapa de la guerra y la injusticia.

Todos estos aspectos han conducido a movimientos sociales como Slow Movement, Vía Campesina, Transition TOWS, Cittaslow, etc. que siguiendo una ética y una estética no consumista, van creando una nueva sociedad digna y austera. Nos queda recuperar la economía para la sociedad y la ética ambiental para la biosfera. Esperamos que todo ello agarre.

Antoni Martínez Taberner. Departamento de Biologia. Universitat de les Illes Balears.

Rebelión ha publicado este artículo con el permiso del autor mediante una licencia de Creative Commons, respetando su libertad para publicarlo en otras fuentes.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

ANALFABETISMO DIGITAL: EXCLUSÃO SOCIAL?

Brasil é o último em inclusão digital nas escolas
1 julho 2011
Segundo pesquisa da OCDE com 38 países, colégios brasileiros têm média de 0,16 computador por aluno



A inclusão digital ainda não avançou nas escolas brasileiras, mostra uma pesquisa feita pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), com base em números do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa).

No estudo, o Brasil ficou em último numa lista de 38 países avaliados em relação ao número de computadores por aluno. As escolas brasileiras oferecem, em média, um computador para cada 6,25 estudantes – ou 0,16 computador por aluno.

A Austrália é o mais bem colocado, com 1,03 aluno por computador. Na China, a média é de 1,75, enquanto a média dos países da OCDE (composta por 34 nações desenvolvidas) é 1,69. Na Colômbia, o mais bem colocado da América Latina, a média é de 2,85 alunos por máquina.

O estudo mostra ainda que 53,3% dos estudantes brasileiros analisados declaram ter um computador em casa – ou seja, metade dos alunos no país não tem acesso a computador em casa. A proporção, porém, é 129% maior que em 2000, quando apenas 23,2% afirmaram possuir o equipamento. Apesar do crescimento expressivo, o país ainda está longe das nações mais ricas. A média registrada pelos países-membros da OCDE foi de 94,3%.

Hoje, segundo dados do Inep, 9,5 milhões de alunos dos ensinos fundamental e médio (24% do total) estudam em escolas sem laboratório de informática.

Coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara diz que pelo menos dois motivos explicam a péssima colocação do Brasil: “Há a renda das famílias, que se liga ao fato de terem ou não computador e internet em casa. E há a falta de infraestrutura das escolas, que discutimos ao formular o Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQI, com valores mínimos por aluno para ensino de qualidade em cada nível educacional)”.

“Nesse custo, está incluída a presença de laboratórios de informática com banda larga” – diz Cara, sobre uma conta que é parte de um parecer aprovado pelo Conselho Nacional de Educação, mas que aguarda análise do MEC há um ano.

“Porque não é só ter computador. Se esse ranking considerar também internet, e com banda larga, a situação brasileira fica bem pior. Estive no Amapá mês passado e fui informado de que não havia banda larga em lugar algum do estado”.

Presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação e secretária de Educação de São Bernardo do Campo/SP, Cleuza Repulho cita outro obstáculo: “A capacitação de professores é o maior desafio. Acabamos de aderir ao Um Computador por Aluno (UCA, programa federal de distribuição de netbooks) e estamos para receber 15 mil netbooks. Mas, antes, tivemos de instalar fibra ótica praticamente na cidade toda. E estamos tendo de dar cursos aos professores; já vi aluno tendo que dizer ‘dá enter’ para professor que não sabia o que fazer. A questão é que muitas cidades não têm recurso próprio para tudo isso, e o volume de recursos repassados a elas ainda não é suficiente”.

“Falta uma política nacional de inclusão digital sustentável, e sustentável quer dizer não só a doação de computador e de conexão à internet, como faz a maioria dos programas públicos, mas a criação de uma proposta pedagógica para isso, com capacitação continuada do professor e acompanhamento do impacto que essa inclusão teve” - completa Rodrigo Baggio, presidente do Comitê para Democratização da Informática (CDI), para quem, mais importante do que o número de computadores por aluno é o dado socioeconômico que mostra que metade dos alunos não tem computador em casa.

Por meio da assessoria, o MEC afirmou que, pelo Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo), entre 2000 e 2010, “foram adquiridos 83.620 laboratórios de informática, beneficiando 67 mil escolas urbanas e rurais e atendendo 44 milhões de alunos. Além disso, o MEC está capacitando cerca de 500 mil professores e gestores para uso das novas tecnologias em sala. Ao todo, 54 mil escolas urbanas receberam internet pelo Programa Banda Larga“.



Fonte: O Globo/RJ

CAMPANHA BANDA LARGA?NOSSA FORÇA, NOSSA VEZ E VOZ!

A banda larga no Brasil é ruim, cara e para poucos. Essa situação precisa mudar. É indiscutível que a banda larga configura, hoje e cada vez mais, um meio para a realização de direitos fundamentais, tais como direito à comunicação, direito de participação política, direito de ter voz e existir ao mundo. Em razão disso, não há mais tempo a perder: o Estado precisa garantir que todas as pessoas, independentemente da condição socioeconômica ou da localidade, tenham acesso a um serviço de banda larga de qualidade, barato e rápido.
Para isso, apresentamos um manifesto com princípios que devem balizar as ações do Executivo e do Legislativo, sejam elas de regulamentação, regulação ou de políticas públicas para o setor.

Saiba mais: http://campanhabandalarga.org.br/

Você sabe a diferença entre mídia e rede social?

Você sabe a diferença entre mídia e rede social?

A banda larga no Brasil é ruim, cara e para poucos. Essa situação precisa mudar. É indiscutível que a banda larga configura, hoje e cada vez mais, um meio para a realização de direitos fundamentais, tais como direito à comunicação, direito de participação política, direito de ter voz e existir ao mundo. Em razão disso, não há mais tempo a perder: o Estado precisa garantir que todas as pessoas, independentemente da condição socioeconômica ou da localidade, tenham acesso a um serviço de banda larga de qualidade, barato e rápido.
Para isso, apresentamos um manifesto com princípios que devem balizar as ações do Executivo e do Legislativo, sejam elas de regulamentação, regulação ou de políticas públicas para o setor.

Saiba mais: http://campanhabandalarga.org.br/

BANDA LARGA UM DIREITO ESSENCIAL A ECOCIDADANIA

Brasil é o último em inclusão digital nas escolas
1 julho 2011
Segundo pesquisa da OCDE com 38 países, colégios brasileiros têm média de 0,16 computador por aluno



A inclusão digital ainda não avançou nas escolas brasileiras, mostra uma pesquisa feita pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), com base em números do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa).

No estudo, o Brasil ficou em último numa lista de 38 países avaliados em relação ao número de computadores por aluno. As escolas brasileiras oferecem, em média, um computador para cada 6,25 estudantes – ou 0,16 computador por aluno.

A Austrália é o mais bem colocado, com 1,03 aluno por computador. Na China, a média é de 1,75, enquanto a média dos países da OCDE (composta por 34 nações desenvolvidas) é 1,69. Na Colômbia, o mais bem colocado da América Latina, a média é de 2,85 alunos por máquina.

O estudo mostra ainda que 53,3% dos estudantes brasileiros analisados declaram ter um computador em casa – ou seja, metade dos alunos no país não tem acesso a computador em casa. A proporção, porém, é 129% maior que em 2000, quando apenas 23,2% afirmaram possuir o equipamento. Apesar do crescimento expressivo, o país ainda está longe das nações mais ricas. A média registrada pelos países-membros da OCDE foi de 94,3%.

Hoje, segundo dados do Inep, 9,5 milhões de alunos dos ensinos fundamental e médio (24% do total) estudam em escolas sem laboratório de informática.

Coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara diz que pelo menos dois motivos explicam a péssima colocação do Brasil: “Há a renda das famílias, que se liga ao fato de terem ou não computador e internet em casa. E há a falta de infraestrutura das escolas, que discutimos ao formular o Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQI, com valores mínimos por aluno para ensino de qualidade em cada nível educacional)”.

“Nesse custo, está incluída a presença de laboratórios de informática com banda larga” – diz Cara, sobre uma conta que é parte de um parecer aprovado pelo Conselho Nacional de Educação, mas que aguarda análise do MEC há um ano.

“Porque não é só ter computador. Se esse ranking considerar também internet, e com banda larga, a situação brasileira fica bem pior. Estive no Amapá mês passado e fui informado de que não havia banda larga em lugar algum do estado”.

Presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação e secretária de Educação de São Bernardo do Campo/SP, Cleuza Repulho cita outro obstáculo: “A capacitação de professores é o maior desafio. Acabamos de aderir ao Um Computador por Aluno (UCA, programa federal de distribuição de netbooks) e estamos para receber 15 mil netbooks. Mas, antes, tivemos de instalar fibra ótica praticamente na cidade toda. E estamos tendo de dar cursos aos professores; já vi aluno tendo que dizer ‘dá enter’ para professor que não sabia o que fazer. A questão é que muitas cidades não têm recurso próprio para tudo isso, e o volume de recursos repassados a elas ainda não é suficiente”.

“Falta uma política nacional de inclusão digital sustentável, e sustentável quer dizer não só a doação de computador e de conexão à internet, como faz a maioria dos programas públicos, mas a criação de uma proposta pedagógica para isso, com capacitação continuada do professor e acompanhamento do impacto que essa inclusão teve” - completa Rodrigo Baggio, presidente do Comitê para Democratização da Informática (CDI), para quem, mais importante do que o número de computadores por aluno é o dado socioeconômico que mostra que metade dos alunos não tem computador em casa.

Por meio da assessoria, o MEC afirmou que, pelo Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo), entre 2000 e 2010, “foram adquiridos 83.620 laboratórios de informática, beneficiando 67 mil escolas urbanas e rurais e atendendo 44 milhões de alunos. Além disso, o MEC está capacitando cerca de 500 mil professores e gestores para uso das novas tecnologias em sala. Ao todo, 54 mil escolas urbanas receberam internet pelo Programa Banda Larga“.



Fonte: O Globo/RJ

Recado do Prefeito josé Fortunati:compartilhe solidariedade!

José Fortunati II
A Prefeitura de Porto Alegre tem dois números de telefone para abordagem dos moradores de rua/sem teto: 3289.4994 para crianças e 3346.3238 para adultos. As equipes da FASC estão nas ruas tentando convencer o pessoal a ir para os albergues. Nem todos concordam em ir, mas temos que tentar. Abraços